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Condor e Marinha do Brasil assinam acordo para desenvolvimento de tecnologias não letais

Uma das maiores fabricantes de armas não letais do mundo, a Condor e a Marinha do Brasil assinaram nesta quinta-feira, 06 de junho, um Memorando de Entendimento (MoU) com intuito de aumentar o nível de conhecimento das tecnologias atualmente em uso e em desenvolvimento no país, além de explorar a aplicação de técnicas em futuras operações dos Fuzileiros Navais. Posteriormente, o tema poderá ser tratado no Exército e Aeronáutica. 

A  partir deste acordo, a expectativa é de que as ações resultem em um programa conjunto de armas não letais similar ao Joint Non-Lethal Weapons Program (JNLWP), das Forças Armadas dos Estados Unidos, que desenvolve tecnologias e estratégias para oferecer alternativas em operações militares, ajudando a minimizar danos e preservar vidas.

Considerada um importante passo para o país, o protocolo assinado nesta quinta-feira é um marco na modernização e aprimoramento das capacidades operacionais dos Fuzileiros Navais e reforça o compromisso da Marinha e da CONDOR em desenvolver soluções inovadoras para a segurança do país. 

No evento, Frederico Aguiar, CEO da Condor, celebrou a parceria.  “Este Protocolo de Intenções é a semente para um programa conjunto das Forças Armadas sobre tecnologias não letais, se traduzindo na perfeita soma de esforços entre a CONDOR, uma empresa estratégica de Defesa e o Corpo de Fuzileiros Navais. Este programa tem por objetivo o aumento do conhecimento das tecnologias não letais, seu emprego nas missões das Forças Armadas e o desenvolvimento de tecnologias de ponta para atender as necessidades futuras. Estamos entusiasmados com as perspectivas que esta colaboração oferece e ansiosos pelos avanços e inovações que surgirão desta parceria”, comentou.

A partir da assinatura do acordo serão trabalhados três eixos fundamentais: conhecimento, preparo e emprego, e direcionamento futuro. Inicialmente, a CONDOR vai atuar na compreensão do uso de tecnologias não letais nos cenários brasileiros para, em seguida, promover o aumento do nível de prontidão e disponibilidade com relação às capacidades não letais, levando em conta aspectos políticos, táticos, estratégicos e operacionais. Na prática, serão realizadas reuniões técnicas, workshops, seminários e visitas a instalações para traçar um mapeamento mais assertivo das necessidades atuais e futuras da Marinha.